Ter por quem nos mata lealdade.
Se eu não fosse tão fraca, não sofreria tanto. Não choraria tanto. Mas o medo me domina. Covardia.
O universo não conspira a meu favor. Mas não imagino-me sem essa dor.
Se eu pudesse, não rimaria.
Poesia não rima com sofrimento.
Mas esse sentimento, talvez ação a que se é submetido, é maior que o lirismo.
A indiferença dói. É alimentada e machuca. traz feria incurável. Mas o medo domina. Covardia.
O oposto do amor é a indiferença. É essa que mata. O ódio abre os olhos do odiado, mas a indiferença alimenta o amor, e traz mais sofrimento.
Sinto falta de carinho;
Sinto falta de palavras que valem mais que mil toques;
Sinto falta de beijos roubados;
Sinto falta do amor.
Não sinto falta das lágrimas, que me perseguem e não me abandonam; estas são minhas amigas, me consolam. O nó na garganta me intriga. Liberdade é a palavra. Liberdade da dor.
Sinto falta da paixão consumidora, cegante, ardente. Agora tão morna. Sem sentido.
Abra os olhos.
Ame-me. Infelizmente, peço por favor.
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